Tudo começou com alguém da Warner Bros. dizendo à multidão que eles iriam começar a filmar uma cena para Batman VS. Superman. Sim, um representante da Warner Bros. se referiu ao filme como Batman VS. Superman. Esse ainda não é o título oficial, ele é apenas usado para referência do próprio filme. Em seguida, duas cenas foram filmadas. Na primeira, Gotham City University marcou um touchdown e a multidão aplaudiu. Então uma segunda cena foi filmado com Metropolis State University pontuando, e a multidão vaiou.
Veja fotos:
Além das fotos, têm dois curtos vídeos, onde aparece o diretor Zack Snyder.
Conforme novos detalhes sobre essas filmagens forem chegando, esse post será atualizado.
“A essência do morcego”
ResponderExcluirEu gostaria de deixar aqui a minha homenagem e minha crítica.
Homenagem a todos os amantes da “literatura ilustrada”, e em especial fãs do “Homem Morcego”. E minha critica e desprezo a aqueles que acham que podem tudo e saem por ai fazendo um monte de porcaria sem sentido.
Que mantenham, ou melhor, que respeitem a essência deste personagem criado por Bob Kane e Bill Finger.
O Batman sombrio, frio, obcecado, obstinado e principalmente “duro”, não é um acaso é uma conquista, um direito do leitor adquirido ao longo de décadas.
“O Cavaleiro Das Trevas” de “Miller” foi em minha opinião o primeiro e mais importante passo para as características citadas acima se desenvolverem ao longo dos anos. A partir desta "obra prima" podemos dizer que “Batman ficou serio” (eu não quero desmerecer o trabalho de ninguém), mas como leitor, desenhista e acima de tudo amante e colecionador, não me agrada e não vejo nenhum atrativo, nem mesmo do ponto de vista "artístico" no Batman das décadas de 60 e 70. O Batman não e azul, não vive combatendo alienígenas ou na página final, no último quadrinho, dá mensagens do tipo “e não se esqueçam crianças de sempre obedecer ao papai e a mamãe e que legumes e verduras fazem parte de uma vida saudável”.
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!. Não é isso que queremos, não aceitamos isso, nós não precisamos disso. Precisamos de contos realistas ricos em detalhes, situações atuais de conteúdo denso, emblemático e digno, que aguce nossa imaginação, contos que nos leve para a mente atormentada de um homem que quando criança viu sua vida perder o sentido ao presenciar o assassinato brutal de seus pais e logo em seguida retoma-lo por conta de um juramento feito ainda banhado com o sangue de sua família, ainda ali ajoelhado no meio de um "beco", nas trevas, no frio, sozinho e com medo. Ele jurou que enquanto viver, os criminosos de “Gothan city” nunca mais deixarão um menino órfão, que ele iria caça-los como um animal caça suas presas em cada beco, em cada galpão, em cada pocilga tomada pela escória imunda e assim ser raptor, juiz, júri e algoz, plantando em seus corações o mesmo pavor aterrorizante que ele ainda menino havia sentido em meio às trevas daquele beco e condena-los a justiça.
E assim surge um personagem, uma ideia que teve tempo para se desenvolver e se solidificar no mundo do faz de conta, que superou deturpações de toda espécie na sua essência, que se livrou de um lado sátiro, cômico e sem sentido e hoje com 74 anos de historia, continua sua caçada, sua batalha árdua e solitária contra o crime, apavorando aqueles que são supersticiosos e covardes, “como ele mesmo diz” fazendo justiça pelo menos nos quadrinhos.
Hugo.